Estou cursando o 2° ano do ensino médio. Meu professor de História pediu que eu fizesse um trabalho sobre algum acontecimento da República Velha. Aproveitando da situação, lembrei que meu pai é cientista e que ele havia criado uma máquina do tempo, possibilitando minha ida ao passado.
A via foi rápida e quando me dei por conta estava em uma favela no Rio de Janeiro. Não tinha saneamento básico e várias pessoas estavam descalças. Nessa época o Rio de Janeiro passara por várias epidemias diferentes, entre elas a varíola. Com isso, o presidente Rodrigues Alves colocou a disposição do prefeito Pereira Passos importantes urbanistas e sanitaristas, um deles Osvaldo Cruz, chefe da Saúde.
Quando o governo decretou a lei obrigando as pessoas a se vacinarem começou a polêmica. Discutiam se a vacina era maléfica ou benéfica. Isso causou pânico, o que levou as pessoas as revoltarem e irem contra esta lei.
Esse movimento ficou conhecido como Revolta da Vacina. Os opositores aproveitaram da situação para que desencadeasse um golpe de estado. Eu estava na favela onde as pessoas indignadas montavam barreiras para enfrentar os policiais armados.
A obrigatoriedade da vacina era tida pela população como uma afronta ao direito da liberdade de escolha. Eu estava perto da escola militar da Praia Vermelha quando Rodrigues Alves, vendo que a rebelião era intensa, mandou bombardear a população, em seguida decretou o estado de sítio para conter a repressão popular. Depois da explosão, os militares começaram a entrar na favela para prenderem os suspeitos de terem participado da revolta.
Todos os condenados cumpriram degredo no território (atual estado) do Acre. Eu voltei para casa com novas idéias para meu trabalho e cheia de novidades e expectativas.
Magda Santos Oliveira - Turma 210
Muito bom o seu texto Magda!
ResponderExcluirRealmente esta sua viagem tempo-espacial lhe rendeu bons frutos.
Parabéns!